se a pessoa que amas treme quando a abraças,
se sentes os seus lábios ardentes como brasas,
se a sua respiração se agita,
se vês nos seus olhos um brilho febril...
... afasta-te, tem gripe A (N1H1)!!!
Conversa fiada, baboseiras, erros de português, críticas num blog? Nunca!
sexta-feira, 31 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Virgindade, que bicho é esse?
Como os comentários ao meu Blog deixaram de fluir, sinto-me na obrigação de atirar com assuntos mais “quentes”.
E porque não falar da virgindade? Será ainda um assunto de tabu, ou um bicho de 7 cabeças? (ou 8 patas?)
Homem Experiente vs. Mulher Virgem
Mulher Virgem e Homem Virgem
Ou com quem se gosta?
Eu cá não comento…
E porque não falar da virgindade? Será ainda um assunto de tabu, ou um bicho de 7 cabeças? (ou 8 patas?)
Como seria melhor perder a virgindade:
Mulher experiente vs. Homem VirgemHomem Experiente vs. Mulher Virgem
Mulher Virgem e Homem Virgem
Ou com quem se gosta?
Eu cá não comento…
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Pra quem mora lá no morro
Pra quem vive nas encostas
Onde o diabo faz fogo
Pra onde Deus viró as costas
Pra quem vive na surdina
Onde a luz não ilumina
Onde a morte começa
Aonde a vida termina
Esse barraco vai cair
Eu não me canso de avisar
Ele não tem alvenaria
Não tem coluna pra apoiar
Ai eu não quero ver o dia
Dessa zorra desabar
Só quem vive nas esquinas
Sem poesia e sem paixão
Sem mel, sem céu, sem sonho
Com o coração na mão
Pra quem tá no fim da fila
Tá num beco sem saída
Tá perdendo a graça
Tá ganhando mais ferida
Eu não me canso de avisar
Ele não tem alvenaria
Não tem coluna pra apoiar
Ai eu não quero ver o dia
Dessa zorra desabar
segunda-feira, 13 de julho de 2009
The Ghost Walks like MJ
Bem, já temos o fantasma do MJ, parece que a CNN andava a fazer uma reportagem, e o dito apareceu por trás… resta saber se estava a fazer o Moonwalk ou nem por isso…
- Olha já viste que apareceu o fantasma do MJ nesta reportagem?
- Onde?!?!
- Olha ali!
- Onde, não estou a ver…
- Vou por novamente, olha bem para aquela área.
- Onde, não vejo nada!!!
- Xiça, ali pá, aquela névoa.
- Não vejo nada…
- Tas a ver o quadro vermelho, onde identifica a cena?
- Qual quadro?
- …
- Há, já vi, e onde está o MJ?
- #$%”#$#$&%$%
- Olha já viste que apareceu o fantasma do MJ nesta reportagem?
- Onde?!?!
- Olha ali!
- Onde, não estou a ver…
- Vou por novamente, olha bem para aquela área.
- Onde, não vejo nada!!!
- Xiça, ali pá, aquela névoa.
- Não vejo nada…
- Tas a ver o quadro vermelho, onde identifica a cena?
- Qual quadro?
- …
- Há, já vi, e onde está o MJ?
- #$%”#$#$&%$%
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Adjectivos
Os adjectivos do dia são o “desonesto” e o “desleal”.
DESCANSADO, pessoa que tem a consciência tranquila mas anda sempre a olhar por cima dos ombros (deve ser da caspa) .
Primeiramente, vou tentar enquadrar estes dois adjectivos, e depois, tenho de acrescentar mais uns começados pelo “dês”.
Desleal, que não é leal; infiel, ou como diriam os arabescos, infidel, o que realmente dá que pensar, pois ultimamente tenho sido muito desleal, é verdade, desleal comigo. Tenho tido uma tendência espirituosa nos últimos tempos em tentar enganar a mim próprio, para numa tentativa quase desesperada, conseguir suportar os desígnios que a vida me tem oferecido nos pelo menos 2 últimos anos, uma luta desleal.
Logicamente, na tentativa de me moldar as vontades alheias, começo a ser desleal para comigo, o que leva a aquele velho ditado, “quem a todos quer agradar, não agrada a ninguém”, e muito menos a nós próprios, correndo directamente a desonestidade.
Desonesto, indigno, de se contentar com a deslealdade, logo se não sou leal as minha convicções e ideologias, passo a ser automaticamente obsceno a mim próprio, conselho, não o façam…
Mas o que falta, são cerca de mais uns 400 “des”:
DESINTERESSANTE, pessoa que não interessa para nada, mas só quando não está por perto.
DESINTERESSANTE, pessoa que não interessa para nada, mas só quando não está por perto.
DESINTERESSADO, pessoa que tenta 1, 2, 3, 500 vezes e desiste.
DESINTELIGENTE, pessoa que pensa nos outros com as ideias dos outros.
DESCANSADO, pessoa que tem a consciência tranquila mas anda sempre a olhar por cima dos ombros (deve ser da caspa) .
DESMORALIZADO, pessoa que anda sempre a tentar encontrar a agulha no palheiro, e quando encontra, não tem furo para por a linha.
Para terminar em grande, DESENCRIPTADO, pessoa que fala três línguas diferentes, mas ninguém descodifica. (línguas essas: Português, Brasileiro e Brasinglês)
quarta-feira, 8 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Ordem do dia: Ser Feliz
Ser feliz com o nascer do sol
Ser feliz com o por do sol
Ser feliz com os pássaros a cantar
Ser feliz com a água morna que banha o corpo
Ser feliz com o bom dia que lhe é dado
Ser feliz com o abraço esperado
Ser feliz pelo amor que recebes
Ser feliz pelo amor que dás
Ser feliz a ouvir aquela música que não se ouvia a muito
Ser feliz por opção
Ser feliz mesmo quando se está triste
Ser feliz na alegria
Ser feliz com os amigos
Ser feliz, emagrece e não faz rugas
Ser feliz por ser feliz.
Como agora sou estudante profissional, tenho mais uma a acrescentar:
Ser feliz por fazer a “cadeira”, se não a fizer, sento-me na mesa.
Ser feliz com o por do sol
Ser feliz com os pássaros a cantar
Ser feliz com a água morna que banha o corpo
Ser feliz com o bom dia que lhe é dado
Ser feliz com o abraço esperado
Ser feliz pelo amor que recebes
Ser feliz pelo amor que dás
Ser feliz a ouvir aquela música que não se ouvia a muito
Ser feliz por opção
Ser feliz mesmo quando se está triste
Ser feliz na alegria
Ser feliz com os amigos
Ser feliz, emagrece e não faz rugas
Ser feliz por ser feliz.
Como agora sou estudante profissional, tenho mais uma a acrescentar:
Ser feliz por fazer a “cadeira”, se não a fizer, sento-me na mesa.
sábado, 4 de julho de 2009
Radiação GSM
Será mesmo que se consegue fazer pipocas com "telélés", eu cá não arrisco muito, mas pronto, estarei a ser paranóico?
quinta-feira, 2 de julho de 2009
A very sad day by NanoTeC
You felt like haven to touch
I was in love, so much
I gave you, my everything
Now I have, almost nothing
You was my sunshine
And my moonlight
But now, I’m in the darkness
Complete lost and speechless
I can’t live without you
But I can’t live with you
Sometimes I thought, it was a dream
Sometimes I wake up screaming
You always be in my heart
In an special place that makes me live
Someday, you will come back to earth
And see, the beast that we feed
I love you, but I hate you
I miss you, but I can’t see you
In the past, at the present, we learn
How would be the future, to burn?
I can’t live without you But
I can’t live with you
Sometimes I thought, it was a dream Sometimes
I wake up screaming
Baby, I have to let you go
Nothing that I wasn’t told you so
To you find your own happiness
Don’t be like me, like faithless
I was in love, so much
I gave you, my everything
Now I have, almost nothing
You was my sunshine
And my moonlight
But now, I’m in the darkness
Complete lost and speechless
I can’t live without you
But I can’t live with you
Sometimes I thought, it was a dream
Sometimes I wake up screaming
You always be in my heart
In an special place that makes me live
Someday, you will come back to earth
And see, the beast that we feed
I love you, but I hate you
I miss you, but I can’t see you
In the past, at the present, we learn
How would be the future, to burn?
I can’t live without you But
I can’t live with you
Sometimes I thought, it was a dream Sometimes
I wake up screaming
Baby, I have to let you go
Nothing that I wasn’t told you so
To you find your own happiness
Don’t be like me, like faithless
quarta-feira, 1 de julho de 2009
45 – 2 = Desgraça.
Ainda não consegui definir bem sobre o que este blog irá retratar, acho que de assuntos sério, provavelmente não serão, mas já que ando com está crise de identidade, então pq não apostar nas conversas besteirol.
Desta vez, vou contar mais uma das minhas excelentes, experiencias de vida, que provavelmente vai demonstrar ainda mais a minha cara de parvo.
A primeira vez que pus os pés em Portugal, foi mais ou menos em Junho de 1990, quando o meu pai estava na tentativa de me enganar, dizendo que aqui em Portugal, era tudo uma maravilha, que iria adorar, e que se gostasse, poderia cá ficar com ele.
Bem, ele acertou em muitas coisas, mas não revelou as verdades todas, e para não escrever um testamento, vou abordar directamente o problema que existe aqui e que até hoje não consegui encontrar uma solução adequada, é claro, óbvio e axiomático que estou a falar do FRIO.
Quando cá cheguei, em Junho, a diferença de temperatura não era tão significativa, pois abandonei o RJ em pleno inverno carioca (cerca de 20ºc), chegando cá no verão, ou seja, para min, um teenager, acabado de sair das casquinhas do ovo, nunca poderia imaginar que as estações eram ligeiramente trocadas.
Bem, a coisa até Setembro não foi má de todo, tipo ir no fim de Agosto a praia de Mira com uma camisola de lã, e achar muito estranho, como poderia haver tantas pessoas na água, com um “frio do caraças”.
Bom, mas o trágico, foi mesmo em Novembro (que para a minha pessoa, era o pico do inverno), voltar a santa terrinha, com o verão a desabrochar, dias maravilhosos, temperaturas sempre acima dos 35º c, hum, praia, biquínis, água de coco…
Em Janeiro, recomeçavam as aulas, logo o nabo aqui tinha de voltar a correr para Portugal, pois os professores não poderiam começar as aulas sem a minha presença né, então, por volta do dia 10 de Janeiro (mais dia, menos dia), vai o rapaz, todo entusiasmado para emfrentar dez horas trancado dentro de um avião, a que se destacar, que nesse dia a tarde, estava particularmente calor, ou seja, tipo 45ºc, o suor escorria desde a testa (ou hastes, já não sei bem), até aos calcanhares, e como não poderia deixar de ser, uma calça de ganga e uma t-shirtzinha eram mais que suficiente para a viagem.
Dentro do avião, sentia-se um claro alívio, pois este tinha o ar condicionado ligado, com a temperatura, se não me falha a memória, por volta dos 25ºc, o que na realidade, para um carioca de gema, já era bastante fresco.
Ao fim das malditas 10 horas, aterro no Porto, por volta das 5 am, e ai o primeiro impacto, a abertura da porta de embarque do avião.
Não consigo descrever a surpresa que foi, ao ver a porta abrir-se e, imediatamente, formar-se uma grande nuvem de fumo junto a mesma, pensei mesmo que poderia estar a pegar fogo no aeroporto, ou qualquer coisa do género… infelizmente, o fumo era vapor, passando a explicar melhor, o avião encontrava-se climatizado pelos seus 20ºc, mas nessa manhã no porto estavam 2ºc, e a besta, com a sua calça de ganga e a sua linda t-shirt.
Ao chegar a porta, pronto para começar a descer as escadas, tive a sensação de ter deixado as sensações no lugar onde estava sentado, pois só me lembro de começar a bater os dentes com tanta força, que penso ter partido todas as placas bacterianas, tartaros e chumbos.
Lembro-me vagamente que tinha as mãos agarradas aos lados da porta e da assistente de voo estar a fazer alguma força para me expulsar do avião, sempre a dizr: -huummm Ooobrigaaaddoooo pelaaaa viaaaggeeemmmm...
Semprea a tentar fazer-me entrar de vez na arca frigorífica, a qual eu tentava resistir-lhe. Tenho essa ideia, pois a minha camisa era branca, e com certeza, a pegada que tinha nas costas era muito parecida com a sola de um dos seus sapatos.
Estando absorto neste primeiro impacto, a minha tentativa de sobrevivência estava focada em conseguir chegar as malas, para poder tirar algo para vestir, mas como quem já viajou sabe, essa é a parte com que os senhores das companhias aéreas menos se preocupam, primeiro desembarcam todos os passageiros, reabastecem o aparelho, limpam-lhe os vidros e tiram os sacos com o vómito dos passageiros, e ao fim de quase 30-40 minutos, começam a atirar as nossas malas (com amor e carinho), da zona de carga para a distribuição nos tapetes rolantes.
Não se esqueçam, que eu ainda me encontrava de t-shirt, embora que já dentro do aeroporto, com uma ligeira subida na temperatura, acho que nessa altura já não sentia a coluna vertebral.
Como não poderia deixar de ser, lá começaram a aparecer as nossas malas, mas nesta altura, um belo pormenor, acho que os senhores descarregaram todas as malas dos “outros” antes da minha, o que significou, que mais uns minutinhos a curtir delícias. Nesta altura acho que já era bem notório a minha expressão de bacalhau ultracongelado, até que uma senhora muito simpática, já com uma certa idade chega-se e diz:
- Ó filho, como é que aguentas este frio todo só assim, deves estar mesmo acostumado!?
- pppoorrr aaaaccccaaaasssso nnnnãããõooo.
- Ai filho, está mesmo frio não está?
Eu com os meus pensamentos: - velha filha da #$%$%/(&”!#
- Um bocadinho, mas a minha mala ta chegando não tem problema.
- Tá bom filho, eu tinha aqui um xaile, mas se a sua mala já ai vem, fica para próxima, xau.
- …, tchau.
Acho que nunca na vida disse um xau tão cínico.
Aprendi a lição, se vier do Brasil em Janeiro, traz o casaco na mão.
Desta vez, vou contar mais uma das minhas excelentes, experiencias de vida, que provavelmente vai demonstrar ainda mais a minha cara de parvo.
A primeira vez que pus os pés em Portugal, foi mais ou menos em Junho de 1990, quando o meu pai estava na tentativa de me enganar, dizendo que aqui em Portugal, era tudo uma maravilha, que iria adorar, e que se gostasse, poderia cá ficar com ele.
Bem, ele acertou em muitas coisas, mas não revelou as verdades todas, e para não escrever um testamento, vou abordar directamente o problema que existe aqui e que até hoje não consegui encontrar uma solução adequada, é claro, óbvio e axiomático que estou a falar do FRIO.
Quando cá cheguei, em Junho, a diferença de temperatura não era tão significativa, pois abandonei o RJ em pleno inverno carioca (cerca de 20ºc), chegando cá no verão, ou seja, para min, um teenager, acabado de sair das casquinhas do ovo, nunca poderia imaginar que as estações eram ligeiramente trocadas.
Bem, a coisa até Setembro não foi má de todo, tipo ir no fim de Agosto a praia de Mira com uma camisola de lã, e achar muito estranho, como poderia haver tantas pessoas na água, com um “frio do caraças”.
Bom, mas o trágico, foi mesmo em Novembro (que para a minha pessoa, era o pico do inverno), voltar a santa terrinha, com o verão a desabrochar, dias maravilhosos, temperaturas sempre acima dos 35º c, hum, praia, biquínis, água de coco…
Em Janeiro, recomeçavam as aulas, logo o nabo aqui tinha de voltar a correr para Portugal, pois os professores não poderiam começar as aulas sem a minha presença né, então, por volta do dia 10 de Janeiro (mais dia, menos dia), vai o rapaz, todo entusiasmado para emfrentar dez horas trancado dentro de um avião, a que se destacar, que nesse dia a tarde, estava particularmente calor, ou seja, tipo 45ºc, o suor escorria desde a testa (ou hastes, já não sei bem), até aos calcanhares, e como não poderia deixar de ser, uma calça de ganga e uma t-shirtzinha eram mais que suficiente para a viagem.
Dentro do avião, sentia-se um claro alívio, pois este tinha o ar condicionado ligado, com a temperatura, se não me falha a memória, por volta dos 25ºc, o que na realidade, para um carioca de gema, já era bastante fresco.
Ao fim das malditas 10 horas, aterro no Porto, por volta das 5 am, e ai o primeiro impacto, a abertura da porta de embarque do avião.
Não consigo descrever a surpresa que foi, ao ver a porta abrir-se e, imediatamente, formar-se uma grande nuvem de fumo junto a mesma, pensei mesmo que poderia estar a pegar fogo no aeroporto, ou qualquer coisa do género… infelizmente, o fumo era vapor, passando a explicar melhor, o avião encontrava-se climatizado pelos seus 20ºc, mas nessa manhã no porto estavam 2ºc, e a besta, com a sua calça de ganga e a sua linda t-shirt.
Ao chegar a porta, pronto para começar a descer as escadas, tive a sensação de ter deixado as sensações no lugar onde estava sentado, pois só me lembro de começar a bater os dentes com tanta força, que penso ter partido todas as placas bacterianas, tartaros e chumbos.
Lembro-me vagamente que tinha as mãos agarradas aos lados da porta e da assistente de voo estar a fazer alguma força para me expulsar do avião, sempre a dizr: -huummm Ooobrigaaaddoooo pelaaaa viaaaggeeemmmm...
Semprea a tentar fazer-me entrar de vez na arca frigorífica, a qual eu tentava resistir-lhe. Tenho essa ideia, pois a minha camisa era branca, e com certeza, a pegada que tinha nas costas era muito parecida com a sola de um dos seus sapatos.
Estando absorto neste primeiro impacto, a minha tentativa de sobrevivência estava focada em conseguir chegar as malas, para poder tirar algo para vestir, mas como quem já viajou sabe, essa é a parte com que os senhores das companhias aéreas menos se preocupam, primeiro desembarcam todos os passageiros, reabastecem o aparelho, limpam-lhe os vidros e tiram os sacos com o vómito dos passageiros, e ao fim de quase 30-40 minutos, começam a atirar as nossas malas (com amor e carinho), da zona de carga para a distribuição nos tapetes rolantes.
Não se esqueçam, que eu ainda me encontrava de t-shirt, embora que já dentro do aeroporto, com uma ligeira subida na temperatura, acho que nessa altura já não sentia a coluna vertebral.
Como não poderia deixar de ser, lá começaram a aparecer as nossas malas, mas nesta altura, um belo pormenor, acho que os senhores descarregaram todas as malas dos “outros” antes da minha, o que significou, que mais uns minutinhos a curtir delícias. Nesta altura acho que já era bem notório a minha expressão de bacalhau ultracongelado, até que uma senhora muito simpática, já com uma certa idade chega-se e diz:
- Ó filho, como é que aguentas este frio todo só assim, deves estar mesmo acostumado!?
- pppoorrr aaaaccccaaaasssso nnnnãããõooo.
- Ai filho, está mesmo frio não está?
Eu com os meus pensamentos: - velha filha da #$%$%/(&”!#
- Um bocadinho, mas a minha mala ta chegando não tem problema.
- Tá bom filho, eu tinha aqui um xaile, mas se a sua mala já ai vem, fica para próxima, xau.
- …, tchau.
Acho que nunca na vida disse um xau tão cínico.
Aprendi a lição, se vier do Brasil em Janeiro, traz o casaco na mão.
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